terça-feira, 10 de setembro de 2013

Fred, Cordel e Cordelaria

FRED, CORDEL E CORDELARIA
*
Amigo Fred Monteiro
Que hoje escreve cordel
E sem pena do papel
Criou um novo roteiro
Mesmo sem ganhar dinheiro
Faz o que muito aprecia
Tem uma cordelaria
Que virou o seu xodó
Faz cordel como ele só
E não falta parceria.
*
Já fez cordel com Dalinha
Já falou do mensalão
Já pelejou com João
Esta sempre numa rinha
E não é mentira minha
Porque não gosto de peta
Com a Claude e com Capeta
Também andou pelejando
Metrificando e rimando
E fazendo pirueta.
*
Fred é sujeito bacana
Que gosta de versejar
Seu ofício de editar
Aprendeu numa semana
E lá no Besta Fubana
Tem seus parceiros de verso
Fez dupla com Itaerço
Sujeito de Imperatriz
Que verseja e pede bis
Querendo fazer sucesso.
*
Texto e foto de Dalinha Catunda

RDA – Resource Description and Access

A catalogação RDA – Recursos de Descrição e Acessos está causando uma reviravolta na catalogação internacional, alguns a amam outros a odeiam.
O Sistema de Catalogação RDA é um esquema proposto pela International Federation of Library Associations and Institutions – IFLA (Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias) para substituir o Código de Catalogação Anglo-Americano, também conhecido como AACR2. Na década de 1960 a IFLA iniciou o processo de revisão de seus princípios de catalogação, os relatórios foram apresentados com um novo modelo conceitual denominado FRBR (Functional Requiriments for Bibliographic Records – Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos), que serviram de base para os novos rumos da padronização catalográfica estabelecida pela RDA. O JSC (Joint Steering Committee for Development of RDA – Comitê Misto Permanente para a Revisão das Regras Anglo-americanas de Catalogação), responsável pelo desenvolvimento do novo padrão optou em nomear as mudanças apresentadas no relatório como RDA. Em 2010 três bibliotecas nacionais norte-americanas encabeçaram os testes com RDA, ao todo 26 instituições de portes diferentes, arquivos, bibliotecas públicas, acadêmicas e escolares participaram dos testes. Embora necessite ainda de alguns ajustes, os resultados dos testes apontaram que o fator motivador da aplicação do RDA são as urgentes necessidades de mudanças de acesso a informação, em especial a digital.
Entre os profissionais da área de catalogação cresce a preocupação em entender o RDA. Embora, se trate da produção de registros armazenáveis para a pesquisa e recuperação de catálogos tradicionais, o RDA foi concebido para ser aplicado em ambiente digital e com tecnologias de bases de dados existentes, baseia-se em um conjunto de instruções práticas alicerçadas em um conceito teórico que define a forma, a estrutura e o conteúdo desta nova padronização de catalogação, entre os principais modelos conceituais destacam-se: o FRBR e o Functional Requirements for Authority Data – Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade (FRAD). O FRAD é uma extensão do modelo FRBR utilizado para dados de autoridade, ambos são responsáveis por coletar os dados utilizados pelo usuário no processo de pesquisa propondo, por exemplo, o agrupamento de registros bibliográficos, ou seja, relaciona obras e seus criadores, essa característica possibilita que o usuário desenvolva melhor a pesquisa, já que terá acesso a diferentes edições, traduções ou até mesmo formatos físicos das obras.
A catalogação tradicional passou por transformações causadas pela diversidade nas publicações e nas plataformas de conteúdo da informação, alterando o comportamento de profissionais bibliotecários e também dos usuários das bibliotecas, as normas de RDA vêm dar ao bibliotecário e outros profissionais de informação um instrumento prático, moderno e de grande importância para o exercício profissional. O impacto de sua aplicação afeta não somente os catalogadores, mas também os fornecedores de sistemas de bibliotecas e de documentação. O desafio é grande, mas acredita-se que o resultado final será satisfatório, a nova realidade de gestão da informação se despe dos formatos atuais e se enquadra a nova realidade da tecnologia digital e registros informacionais.
Fonte: Vértice Books | Cátia Cristina Souza

Ebook sobre internet e competências infocomunicacionais

A Professora Jussara Borges (ICI/UFBA) informa o lançamento do livro "Participação política, internet e competências infocomunicacionais", de sua autoria, que foi lançado no Cinform, e já está disponível no Repositório institucional da UFBA. O e-book, publicado pela EDUFBA e disponível gratuitamente, é o resultado da tese de mesmo título, premiada pelo Compolítica como Melhor Tese 2011/2012. O livro pode ser encontrado gratuitamente no endereço a seguir, em formato e-Pub: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/12637/3/participacao.epub

Ler mais: http://www.deolhonaci.com/news/ebook-sobre-internet-e-compet%c3%aancias-infocomunicacionais/

Passeio pelo livro: entre verbos e substantivos




Não me livro desse livro, 
Porque gosto do seu gosto, 
Daí vivo com o olho vivo 
Nesse livro que não me livro! 

Começo pela orelha, é um começo e tanto... 
Caminho pelo prefácio, é um caminho fácil! 
Dou um passo e passo à frente, 
Dou um pulo e pulo a página. 

Uso a marca, mas, é ele quem me marca, 
Dou o troco, mas não troco, 
Parece cola, por que me cola? 
Leitura larga, minha mão não larga. 

Passeio entre verbos e substantivos, passeio bem instintivo.
Caminho entre preposições e conjunções, caminho cheio de ações.
Vivo entre sujeitos e predicados, vivência com muitos significados.
Encontro adjuntos e objetos, encontro carregado de afetos.

Finalmente termino... Término? Não!
Hora de novo começo, logo começo outro,
Ele me traz conforto, conforto alguém também,
Vivo nova aventura, quem se aventura além?

Não me livro desse livro,
Porque gosto da leitura,
Daí vivo com o olho vivo
No contexto desse livro!


AnaLu 

FLORES QUE VI NO SERTÃO

Chanana
Melão Caetano
Salsa


FLORES QUE VI NO SERTÃO

Quando uma flor desabrocha
Mexe com minha emoção
Relembro as belas boninas
Cheirosas do meu sertão
E a minha saudade canto
Pois novamente me encanto
E sonho com meu rincão.
*
Com sua flor amarela
Frutinhas alaranjadas
Recordo o Melão Caetano
Em cercas ou nas latadas
Ornamentando caminhos
E atraindo passarinhos
Nos bons tempos de invernadas.
*
É a salsa tomando o pasto,
E o lilás da jitirana,
A bela mangerióba,
A brancura da chanana,
É o floreado silvestre
Que engalana o agreste
Quando a santa chuva emana.
*
Versos e fotos de Dalinha Catunda

Concurso professor- UFRN

Concurso para professor na UFRN  - Departamento de Ciência da Informação – Campus de Natal/RN 

Concursos no ICI-UFBA

Vimos solicitar a colaboração na divulgação da abertura das inscrições (de 30 de agosto a 30 de setembro de 2013) para as quatro vagas dos seguintes concursos do Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia:
URL do Edital de Inclusão nº 3 – Anexo III:

URL do Edital completo:

As 4 vagas e os pontos:

DEPARTAMENTO: FUNDAMENTOS E PROCESSOS INFORMACIONAIS (DFPI)
Área de Conhecimento: Teorias Arquivísticas
Classe: A
Denominação: Professor Adjunto A
RT: DE
Vagas: 01
Titulação: Graduação em Arquivologia. Doutorado nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas ou de Ciências Humanas.
Pontos:
1 - Fundamentos da ciência arquivística;
2 - Teoria arquivística: princípio da proveniência, da organicidade, da unicidade e da
integridade;
3 - Formação do arquivista para o século XXI;
4 - Gestão de arquivos e de serviços arquivísticos;
5 - Políticas, processos e tecnologia de preservação de documentos arquivísticos;
6 - Paradigma do direito de informação.


DEPARTAMENTO: DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO (DDI)
Área de Conhecimento: Organização e Representação da Informação Arquivística
Classe: A
Denominação: Professor Assistente A
RT: DE
Vagas: 01
Titulação: Graduação em Arquivologia ou Biblioteconomia; Mestrado em Ciência da Informação ou Mestrado em Ciências da Computação ou ainda Mestrado em outras áreas no âmbito das Ciências Sociais Aplicadas ou Ciências Humanas.
Pontos:
1 - Processos, instrumentos e recursos de recuperação da informação arquivística;
2 - Normas e padrões nacionais e internacionais de descrição arquivística;
3 - Indexação e vocabulário controlado;
4 - Linguagem natural e documentária: sistemas pré e pós-coordenados;
5 - Arranjo em arquivos permanentes;
6 - Tecnologias aplicadas à organização e representação da informação arquivística.

Área de Conhecimento: Disseminação da Informação Arquivística
Classe: A
Denominação: Professor Assistente A
RT: DE
Vagas: 01
Titulação: Graduação em Arquivologia ou Biblioteconomia; Mestrado em Ciência da Informação ou Mestrado em Ciências da Computação ou ainda Mestrado em outras áreas no âmbito das Ciências Sociais Aplicadas ou Ciências Humanas.
Pontos:
1- Serviços de referência em arquivos: métodos, técnicas e tecnologias;
2- Acesso à informação nas diferentes idades dos documentos arquivísticos;
3- Estudos de usos e usuários da informação;
4- Redes e sistemas de informação para arquivos;
5- Recursos e serviços de disseminação e recuperação da informação arquivística:
conceituação, objetivos e funções;
6- Fontes de informação em arquivos.

Área de Conhecimento: Gestão da Informação Arquivística
Classe: A
Denominação: Professor Assistente A
RT: DE
Vagas: 01
Titulação: Graduação em Arquivologia ou Biblioteconomia; Mestrado em Ciência da Informação ou Mestrado em Ciências da Computação ou ainda Mestrado em outras áreas no âmbito das Ciências Sociais Aplicadas ou Ciências Humanas.
1 - Avaliação arquivística: normas, procedimentos, instrumentos e legislação;
2 - Classificação e organização de documentos arquivísticos;
3 - Identificação e análise tipológica e diplomática contemporâneas;
4 - Teoria das idades: distanciamento e proximidade das fases arquivísticas no ciclo
documental;
5 - Tecnologias aplicadas ao tratamento da informação arquivística;
6 - Segurança da informação e os arquivos digitais: pressupostos, padrões e legislação.

Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital - CARINIANA

Sobre a Rede

A preservação digital precisa ser uma responsabilidade compartilhada, principalmente pelo grande volume de informação digital que está sendo produzido e pela natureza da tecnologia digital. A responsabilidade de que a informação científica, tecnológica e cultural seja preservada para benefício das futuras gerações está nas mãos dos criadores desses materiais. Continua sendo um consenso que o planejamento do gerenciamento da informação digital é precário, que existem vários repositórios e coleções digitais redundantes, com uma identificação insuficiente dos registros essencial para a sua permanência em casos de desastre e que é escassa a integração dos serviços de informação que armazenam documentos digitais em vários tipos de formatos.
A implantação da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital – CARINIANA foi fundamentada em uma infraestrutura descentralizada, utilizando recursos de computação distribuída. A Rede CARINIANA surgiu da necessidade de se criar um serviço de preservação digital de documentos eletrônicos brasileiros com o objetivo de garantir o acesso continuado a longo prazo dos conteúdos armazenados digitalmente. Inicialmente as atividades estão sendo desenvolvidas em parceria com seis instituições/universidades brasileiras com o apoio de seus respectivos centros de informação e de informática. Nesta primeira etapa, a Rede se responsabiliza pelo armazenamento dos periódicos eletrônicos na plataforma OJS/SEER dos participantes do projeto e da autorização para que seus títulos também sejam armazenados pelos mesmos.
A primeira etapa da rede disponibilizará serviços de preservação digital para instituições com publicações de acesso livre, além de mecanismos que facilitem a automatização dos processos de identificação, armazenamento, validação e conversão para novos formatos digitais. Uma segunda etapa tratará do desenvolvimento de uma rede de serviços que permita a livre adesão e integração de conteúdos da memória institucional digital de forma consorciada e federada.

Bolsa de pós doutorado

está disponível o edital para seleção de uma bolsa de pós-doutorado para o PGCIN UFSC.
O edital pode ser acessado em: http://pgcin.paginas.ufsc.br/files/2013/09/006_SEL_bolsa-p%C3%B3s-doutorado_2013-ALTERADA1.pdf