quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O acervo não precisa chegar a este ponto



Abordar assuntos pertinentes ao acervo e ainda mais referentes aos cuidados, por meio de uma conservação de tudo que o compõe(documentos, livros...) é pensar em nutrir corretamente uma unidade de informação, no que tange a fazer dela um ambiente propício, agradável, certamente retornável, visto que quem adentrar ao mesmo poderá sentir-se satisfeito com o que viu e utilizou.

Sabemos que nem tudo que é bonito por fora também é por dentro, correto? Afinal, por fora, tudo pode parecer muito belo, mas no interior pode estar corrompido. Utilizando-se destas palavras, vamos tratar do fato de um prédio onde está inserida uma biblioteca, ser altamente lindo, admirável por fora, cheio de cores, parecendo até um arco-íris, mas do que adiantará tanta beleza se lá nas prateleiras há um caos?

São livros, documentos, periódicos..., rasgados, em estado considerado deplorável, manchados, rabiscados e o que mais se possa imaginar. Daí preferiríamos não ter passado pela porta, para que não pudéssemos encontrar uma situação como tal! Não podemos dizer que estes fatos não são reais e que não estão tão perto de nós, que isso só acontece em..., isso não será aceito como verdadeiro, pois a situação ocorre muitas vezes até na nossa própria residência, devido a falta de cuidados específicos com os quais deveríamos conservar o nosso acervo, seja de qual tamanho for.

Existem fungos, bactérias, insetos e roedores que degradam totalmente um livro e certamente se este (o livro), estiver presente em um acervo e se não houver a sua remoção para o tratamento correto, o problema haverá de se alastrar por todo o ambiente e daí será mais complicado poder controlar uma praga desses seres, que causam estragos nos documentos. Portanto é importante não manter somente a faixada da biblioteca, deixando a frente linda, totalmente limpa e bem visível, mas esquecendo-se do conteúdo que é pobre e triste acervo.

Planos de ação são importantes dentro das unidades de informação. Daí surgirão as indagações: O que fazer, como fazer, com quem fazer e por quanto tempo fazer? Essas são questões que devem ser levantadas, mas que terão de ser postas em prática, devendo isto tornar-se algo contínuo e não algo que se faz num momento e depois cai no esquecimento. Afinal, no caso da falta de higiene, todo e qualquer ambiente fica sob o comando de catástrofes orgânicas e uma série de outras coisas.

No início postagem há uma imagem de livros bem danificados. Então repitamos: O acervo não precisa chegar a este ponto. Complementando:Precisa?