terça-feira, 29 de novembro de 2011

Eventos Culturais

29 de novembro – terça-feira – 18:30
Lançamento de dois livros do escritor Nelson Coelho. “Testemunha da História” e “Do Gulliver ao Campestre”. Terraço Brasil, no Cabo Branco.

30 de novembro – quarta-feira - 19:30
Lançamento da coletânea “Confesso que Li”, organizada pro Yó Limeira e Neide Medeiros. O livro é uma reunião de 34 escritores paraibanos que escreveram sobre memórias de leituras da infância e adolescência. Terraço Brasil, no Cabo Branco.

Às 19:00 deste mesmo dia, a Estação Cabo Branco fará Sarau Poético no Salão Panorâmico. O evento irá homenagear o poeta e escritor paraibano Lúcio Lins.

01 de dezembro – quinta-feira - 18:30
Lançamento o livro de poesias “Cores da Paixão” de Mercedes Cavalcanti (Pepita). Academia Paraibana de Letras (Rua Duque de Caxias, 25/37 Centro).

Às 19:30 deste mesmo dia, haverá a Vernissage "Desconstr​uindo preconceit​os e cultivando igualdade" do Prof. Dr. Waldeci Ferreira Chagas. A exposição estará aberta ao público até o dia 05 de janeiro/2012, aos sábados, das 8:00 às 18:00h, no IMAA Ateliê de Arte - Rua Abelardo Pereira dos Santos, 166, Bancários. Contato com Ilson Moraes 3235-7209 / 9969-2011.

02 de dezembro – sexta-feira – 20:00
IX Tributo a Gonzação com Biliu de Campina, Joca do Acordeon, Peba com Pimenta e Laércio Alves. Ginásio do Clube Cabo Branco. Informações pelo fone 88335000 ou 9983 2000. É cobrado R$ 20,00 para adulto e R$ 10,00 estudante. Folder anexo.

05 de dezembro – segunda-feira – 19:00
Palestra do jornalista e escritor Fernando Morais. “A Revolução Cubana e os Últimos Soldados da Guerra Fria”. Fernando Morais é autor dos livros A Ilha, Cható – O Rei do Brasil e Olga. Fundação Casa de José Américo, no Cabo Branco. Folder anexo.

07 de dezembro – quarta-feira – 20h
Lançamento da coletânea “Outros Olhares na Literatura Paraibana”, com entrega da premiação do Concurso. Festa n´O Sebo Cultural, com a abertura oficial do Café Cultural. Folder do Café anexo.

José Acaci em Caruaru e Bezerros - Pernambuco

Na casa do Mestre Vitalino
Museu de Xilogravura de Bezerros
Gravando Programa Cafundó
Gravando Clip para a TV Assembléia
Museu do Cordel

Em visita ao Mestre Dila
Com o Mestre J.Borges
Museu Cordel

XIV Seminário Brasileiro de Bibliotecários

Biblioteca Pública dos Barris sediará XIV Seminário Brasileiro de Bibliotecários

http://www.cultura.ba.gov.br/2011/11/25/biblioteca-publica-dos-barris-sediara-xiv-seminario-brasileiro-de-bibliotecarios/

Tradução simultânea de palestras, workshop e exemplos de práticas inéditas da utilização conjunta entre o livro e a internet, o encontro busca desmistificar tabus a respeito da complementação entre as ferramentas educacionais
A Associação Cultural Brasil e Estados Unidos – ACBEU realiza no dia 1º de dezembro, das 8h às 17h30, o XIV Seminário Brasileiro para Bibliotecários de Centros Binacionais, com o tema ‘A Biblioteca e as novas tecnologias’. Feito em parceria com a Fundação Pedro Calmon Secult/BA e a Embaixada dos Estados Unidos, o evento será sediado na Sala Katia Mattoso da Biblioteca Pública do Estado (Barris) e terá a participação de especialistas, bibliotecários e diretores nos ciclos de palestras. O evento é gratuito e aberto.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

"A pensão do Cachorro"

Foi o amigo Manuel Augusto Alves quem usou a Internet para puxar o assunto da amizade dos cães pelos homens, comprovadamente maior que a dos homens pelos cães. Giovanni Scandura compartilhou com sua rede de amigos internautas e foi assim que as frases sobre o tema chegaram à minha caixa de e-mails.
“Se você apanha um cachorro faminto e o alimenta, ele não o morderá; esta é a principal diferença entre um cachorro e um homem”, dizia uma frase atribuída a Mark Twain. “Cachorros não são eternos na nossa vida, mas eles fazem nossas vidas eternas”, eram as palavras de Roger Caras. E havia outras, sempre nessa linha do “mais vale um cachorro amigo que um amigo cachorro”, afirmação que, se não chega a ser um axioma, tem o prestígio de um postulado do qual pouca gente duvida.
Depois de ler as várias frases sobre os cães e sua devoção a seres humanos, veio-me à memória a história de um amigo que morava com a família em uma casa e tinha um cão de guarda, um belo rottweiler.

Para continuar a leitura, clique aqui ou cole o link <http://www.bestafubana.com/contos-cronicas-e-cordeis-marcos-mairton/a-pensao-do-cachorro> em sua barra de endereços e tecle entra.


Rocinha vai ganhar Biblioteca-Parque

A favela da Rocinha vai ganhar uma Biblioteca-Parque, nos mesmos moldes da unidade instalada em Manguinhos, em abril de 2010. De acordo com o governo do estado, a da Rocinha deverá ser inaugurada no final de janeiro de 2012, num prédio de cinco pavimentos. Ela terá dvdteca, cineteatro, sala multiuso para cursos, estúdios de gravação e edição audiovisual, setor de leitura e internet comunitária, cozinha-escola e café literário. 

A expectativa da Secretaria de Cultura é que a biblioteca receba 216 mil pessoas por ano, tendo capacidade inicial para 15 mil livros, dois mil DVDs, além de disponibilizar aos moradores 48 computadores e 24 notebooks.

O projeto foi apresentado aos moradores da comunidade nesta quarta-feira, pela secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes. Ela disse esperar que a Biblioteca-Parque da Rocinha seja tão bem sucedida quanto a de Manguinhos, que recebe 15 mil visitantes por mês. O espaço terá 1.600 metros quadrados e está sendo preparado para atender aos moradores da Rocinha e de bairros vizinhos.

Em defesa da obra

As corporações da mídia querem que os escritores trabalhem de graça, não façam arte e exponham a vida privada na internet – e contam com o apoio de Paulo Coelho
por Bernardo Carvalho

A primeira coisa que me vem à cabeça quando falam das novas relações entre público e privado é a ideia de autoria. Provavelmente, por vício de escritor – e de escritor anacrônico. Há alguns anos, a revista The New Yorker publicou uma longa reportagem sobre a disputa entre os herdeiros de James Joyce e uma pesquisadora da Universidade Stanford, na Califórnia, pelos direitos de publicação da correspondência do escritor. O artigo pintava um quadro favorável à pesquisadora, apresentada como vítima dos herdeiros de Joyce, que proibiam o acesso à sua correspondência íntima. E a transformava em símbolo da necessidade de uma legislação mais democrática, condizente com as exigências estabelecidas pelo uso da internet. A reportagem estava em sintonia com os princípios do Creative Commons e de outras propostas alternativas ao tradicional, restritivo e cada vez mais insustentável copyright, o direito autoral.
O Creative Commons foi concebido como um desdobramento natural do mundo informatizado. Nele, cada vez mais se consolida o consenso em torno da visibilidade absoluta e do acesso irrestrito às informações e às obras, como valor democrático básico, em conformidade com o que prega o WikiLeaks na esfera da política. A utilidade do Facebook e do Twitter, como ferramentas para burlar a censura e organizar movimentos pró-democracia em ditaduras como Irã, China e, mais recentemente, nos países árabes do Mediterrâneo, é um forte argumento a favor desse consenso.
A reportagem deplorava que uma obra de interesse público (cartas que revelariam a vida privada do escritor) estivesse nas mãos de herdeiros estúpidos, que, por pudor ou ganância, dispunham de seus direitos hereditários contra o bom-senso, a livre-circulação da informação e, em consequência, o progresso da humanidade. O Creative Commons seria, então, uma forma de libertar as obras do controle dos autores e de defender o público. E também restringiria o direito despótico de herdeiros sobre obras com as quais eles não têm, necessariamente, algo a ver.