Lucilene Meireles
Imagine uma biblioteca a céu aberto e com livros de graça para a população. Pois bem, esse lugar existe e está ao alcance de todos. Trata-se da Parada da Leitura, um projeto desenvolvido pelo Centro de Capacitação de Professores do Município (Cecapro), em João Pessoa, e que, em apenas um mês, já doou cerca de 200 exemplares. Se der certo, a meta é expandir o projeto para outros pontos de grande movimento na cidade, a exemplo do Parque Solon de Lucena. Por mês, chegam até 250 obras à biblioteca. Os livros são frutos de doações de empresários, pais de alunos e professores.
Imagine uma biblioteca a céu aberto e com livros de graça para a população. Pois bem, esse lugar existe e está ao alcance de todos. Trata-se da Parada da Leitura, um projeto desenvolvido pelo Centro de Capacitação de Professores do Município (Cecapro), em João Pessoa, e que, em apenas um mês, já doou cerca de 200 exemplares. Se der certo, a meta é expandir o projeto para outros pontos de grande movimento na cidade, a exemplo do Parque Solon de Lucena. Por mês, chegam até 250 obras à biblioteca. Os livros são frutos de doações de empresários, pais de alunos e professores.
O coordenador da Parada da Leitura,
Marcos Paulo Farias Rodrigues, explica que a ideia surgiu a partir da
constatação de que raramente o usuário aparece na biblioteca do Cecapro.
“Percebemos que a parada do ônibus em frente ao centro de capacitação é
um local por onde circulam muitas pessoas. Daí, surgiu a ideia de
disponibilizar os livros num espaço onde colocamos banners com trechos
de obras de autores paraibanos, livros didáticos e literatura”, explica.
A Parada da Leitura funciona como uma
espécie de empréstimo não controlado. Não existe a obrigação de se
devolver o volume. Porém, para que mais pessoas tenham acesso à leitura,
a recomendação é que os livros passem de mão em mão ou que retornem
para o projeto. “Alguns leitores se interessam e levam. Outras leem e
devolvem. Até agora, só quatro ou cinco livros não voltaram. Mas, o que
conta de verdade é que essa experiência seja compartilhada com o maior
número de leitores”, completa o coordenador.
A iniciativa, apesar de recente, foi
aprovada pela população. O fotógrafo Dinarte Paulino de Araújo, 58,
conheceu o projeto ao chegar na parada de ônibus e se surpreendeu com a
ideia inovadora. Ele considera o projeto interessante e diz que é um
grande incentivo à leitura. “É uma forma de fazer com que as pessoas
leiam mais”, avalia.