segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

POEMAS DE OCIONE - POETA MENOR

MINHA HOMENAGEM AO POETA GONÇALVES DIAS


OCIONE-POETA MENOR


... Ó GUERREIRO DO SÉCULO PASSADO...
Ó GUERREIRO DO SANGUE TÚPÍ.
FALO EU EM TEUS VERSOS INSPIRADO,
Ó GONÇALVES TEUS CANTOS OUVÍ.


HOJE AINDA EXISTEM PALMEIRAS....
HOJE AINDA CANTA O SABIÁ.
HJE AS AVES AINDA GORJEIAM....
TODA TRIBO POSSUI MARACÁS!!!!


Ó POETA DA LUTA VENCIDA.
CAXIENSE DO MEU MARANHÃO.
NOS TEUS VERSOS DE LUTA RENHIDA
BUSCO HOJE MINHA INSPIRAÇÃO.


JA VÍ GUERRAS COMO A BALAIADA....
JÁ VÍ HOMENS COMO O BEQUIMÃO.
GUERRAS PRETAS COM A SETEMBRADA,
SÓ NÃO VEJO OUTRO CÉU-MARANHÃO!!!..



Ó POETA DOS INDIOS TIMBIRAS!.
EMIGUEIRO DOS VÍS AIMORÉS.
TEUS QUARTETOS E TUAS SEXTILHAS
NOS DÁ HJOJE O ESCUDO DA FÉ.



HOJE OS VERSOS QUE AO VATE OS FAÇO,
SÃO PEDAÇOS DO MEU CORAÇÃO,
DAI-LHE HOJE OH! DEUS AO GONÇALVES,
OS TEUS BRAÇOS : REAL PROTEÇÃO.


Ó GUERREIRO DO SÉCULO PASSADO,
Ó GUERREIRO DO SANGUE TUPÍ.
FALO EU EM TEUS VERSOS INSPIRADO,
Ó GONÇALVES TEUS CANTOS OUVÍ.



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CARTA AOS SÁBIOS



OCIONE-POETA MENOR!

...PRA NEUSA DE OLIVEIRA SANTOS VASQUEZ

minha ex-chefe em São Paulo.


Sábios senhores,

dotados de tudo,

de conhecimentos

que vos fazem sujos.

Singular cabeça

e única opinião

que vos fazem donos

de quisquer razão.

Contraditores natos

das sinistras idéias,

falsários comparsas

de clásses plebéias.

oh! sábios doutores

que elaboram tudo.

Fazem leis e códigos

e mundo de absurdos.

Contracenam intáctos

dinte dos feitos.

De feridas eternas

na consciência e no peito.

Sabeis que sois sábios

somente pra sí,

e caem em armadilhas

que não sabem sair...

Doutores devassos

de crâneos desnudos,

que pensam que sabe

no mundo de tudo,

Rasteiras idéias

das lâminas afiadas

vos corto na linha

de minha guilhotina

por não saberem de nada.



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HUMANAMENTE ILÓGICO





POETA MENOR



A matemática é a lógica de Deus

e Deus é a lógica do mundo.

Eu ja tudo derivei

e nada conseguí integrar.

Usei o teorema de Pitágoras

e achei o delta errado.

Limitei a função quadrática

e descobrí um círculo

Construí uma parábola

com uma função linear.

Coloquei o X e evidência

e dei de cara com o Y.

Metódico usei a trigonometria

e em grado e radianos

tudo foi se transformar...

I.A. fazer o limite e

acabei entrando em F.L.I.A.

Fiz a substituição direta

e vejam o que achei:

Dois pontos de uma reta

com a reta e mais dois pontos

construí um plano,

sem planejamento calculei

os ângulos formados

mas que engraçado!!!

Um era obtuso e o outro congrunte.

Mas de repente acordei

e me encontrei pensativo

eu logo percebí que tudo

é relativo

e que minha vida era como

a minha matemática,

Sem lógica e sem razão.

E quando se igualar a zero

o meu desuniforme coração,

escrevam no meu túmulo:

X ao quadrado menos vida

Y ao cubo mais morte.

AYEM

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NÃO HA VAGAS



OCIONE-POETA MENOR!




Nós nascemos.. crescemos..

Tornamos-nos homens

de alto ou baixo valor.

Preguiçoso ou trbalhador

cada um proura viver

sob o mesmo teto e ser

independente sobre na terra.

Reclamando um guerra,

a qual nunca irá se acabar

se o homem não trabalhar

para poder se nutrir

pois, só pensam em construir

edifícios... viadutos...

Vão crescendo os tributos...

E cada dia que se passa

a população em ¨massa¨

procura contruir seus sonhos

enquanto: sonham!!!!

Iludem-se com tudo

e, um riso mudo

faz rolar em cada rosto

a marca de um grnde desgôsto,

de não poder trabalhar,

porque quando ao chegar

em cada local indicado

pelos jornais e pelos rádios,

morre a última esperança

porque o homem ja se cansa

de procurar e... Nada!!...

Vê de longe o recado

que diz: Estamos lotados,

não insista: NÃO HA VAGAS.
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TRISTES RIMAS



OCIONE-POETA MENOR!


Dos olhos do mundo o sngue ja jorra...

Na face da terra já nasce a dor.

As rochas se abrem, a terra ja treme...

O inerte ja geme clamando horror.





O verde ja nasce em pleno iverno...

As águas ja levam o vinho e o pão.

O homem que chora a vida eterna,

encontra é guerra no su coração.




O fogo ja sopra... A água ja seca...

No forte combate o homem morreu.

No berço da glória o riso reclama,

do imo das chamas do povo ateu.





No monte mais alto ja zôa a trombeta...

Agora é hora do povo partir.

Ja chega a verdade... Ja chega o Deus forte...

Receios da morte quem deve sentir?!...