quinta-feira, 30 de maio de 2013

MENOR ABANDONADO

MENOR ABANDONADO
Mote de Hélio Crisanto
*
Hélio Crisanto
Sem pensão alimentícia
Sentindo a falta dos pais,
Vira caso de polícia
Nas manchetes dos jornais.
Os companheiros da tarde
Fizeram dele um covarde
Com a sua mente mortiça
Sem pai e sem sobrenome
BEBENDO O CALDO DA FOME
NO PRATO DA INJUSTIÇA
*
Aristeu Bezerra
Um menor abandonado
constitui escravidão
de quem não tem coração
ele vai ser explorado
vivendo sem ser amado
e vai servir de cobiça
se viciar na preguiça
a esperança se some
BEBENDO O CALDO DA FOME
NO PRATO DA INJUSTIÇA.
*
Dalinha Catunda
Merece pena de morte
Um pai que deixa seu filho
Seguir sozinho seu trilho,
Pois entregue a própria sorte
Ele perderá seu norte
E na caminhada enguiça
O livre-arbítrio lhe atiça
A miséria lhe consome
BEBENDO O CALDO DA FOME
NO PRATO DA INJUSTIÇA.
*
Estrofes e fotos postados originalmente no blog Besta Fubana - http://www.luizberto.com/

Cursos oferecidos pela ABDF

Cursos oferecidos pela ABDF - Associação dos Bibliotec ários do Distrito Federal

CDU - Classificação Decimal Universal
Período: 19 a 23 de agosto de 2013
Mais informações: http://www.abdf.org.br/principal/index.php/2013-02-25-19-40-51/cursos/item/928-classificacao-decimal-universal-cdu

Como organizar a biblioteca escolar
Data: 12 a 16 de agosto de 2013
Mais informações: http://www.abdf.org.br/principal/index.php/2013-02-25-19-40-51/cursos/item/927-como-organizar-a-biblioteca-escolar

Curso de auxiliar de biblioteca
Data: 3 a 28 de junho de 2013
Mais informações: http://www.abdf.org.br/principal/index.php/2013-02-25-19-40-51/cursos/item/926-curso-de-auxiliar-de-biblioteca

Lançamento Liinc: "Estudos Métricos da Informação em Ciência e Tecnologia"

Já está publicado o número No 1 , Vol. 9 da Liinc em Revista, que contém o dossiê temático "Estudos Métricos da Informação em Ciência e Tecnologia", organizado pelas profas. Jacqueline Leta e Ida Stump.

A revista pode ser acessada em www.ibict.br/liinc .

PGCIN - UFSC realiza programação alusiva aos 10 anos de implantação do Mestrado

No dia 11 de junho, o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFSC, realiza Programação alusiva aos dez anos de início do Curso de Mestrado. As atividades serão realizadas a partir das 14 horas no Auditório Henrique da Silva Fontes, Bloco B, Térreo, CCE, UFSC.

14h – Abertura – coordenadora do PGCIN, professora Marisa Brascher Basílio Medeiros.

14h10min – Palestra "Tempos e espaços da Documentação" – professor Eduardo Ismael Murguia Marañon (PPGCI/UFF; PGCI/Unesp-Marília).

15h30min – Apresentação de dissertações de mestrado do PGCIN indicadas para concorrer e/ou que receberam o Prêmio da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação (ANCIB).

- Gestão da Informação no ambiente de projetos: identificando sua relação com o desempenho dos projetos empresariais. Autora: Kátia Regina Stark.
Orientador: professor Gregório Jean Varvakis Rados.

- Organização da informação em repositórios digitais: implicações do auto-arquivamento na representação da informação.
Autora: Graziela Martins de Medeiros.
Orientadora: professora Lígia Maria Arruda Café.

- As redes cognitivas e a produção do conhecimento em Ciência da Informação no Brasil: um estudo nos Periódicos da área.
Autora: Liliane Vieira Pinheiro.
Orientadora: professora Edna Lúcia da Silva.

- Gestão do conhecimento no serviço de referência em bibliotecas universitárias: uma análise com foco no processo de referência.
Autora: Gelci Rostirolla.
Orientadora: professora Marília Damiani Costa.

- Ética profissional do bibliotecário atuante no segmento empresarial de Santa Catarina.
Autora: Daniella Camara Pizarro.
Orientador: professor Francisco das Chagas de Souza.

- É preciso estar atento: a ética no pensamento expresso dos líderes de bibliotecas comunitárias.
Autora: Ana Claudia Perpétuo de Oliveira da Silva.
Orientador: professor Francisco das Chagas de Souza.
17h – Encerramento

Mais..... 
http://noticias.ufsc.br/2013/05/pos-em-ciencia-da-informacao-da-ufsc-comemora-10-anos/

ANCIB PUBLICA O PORTAL DOS GRUPOS DE TRABALHO NA WEB


Está disponível na internet o Portal dos Grupos de Trabalho da Ancib, desenvolvido no âmbito do Fórum de Coordenadores de GTs, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília e com o Laboratório de Tecnologias Intelectuais da Universidade Federal da Paraíba. No Portal, os pesquisadores da área encontrarão notícias, trabalhos científicos, historiografia e produção científica dos GTs , bem como espaço para comunicação com gestores e pesquisadores. A Ancib convida aos profissionais, docentes e discentes para se inscreverem como membros dos GTs, conforme seus interesses de pesquisa e  vinculação (permanente ou colaborador). Visite: http://gtancib.fci.unb.br

NOVA EDIÇÃO DA REVISTA INFORMAÇÃO@PROFISSÕES

A revista Informação@Profissões, dedicada a disseminar as
comunicações técnicas em Ciência da Informação e difundir as experiências
resultantes dos diálogos entre profissionais, especialistas e estudantes
que atuam em diferentes regiões do país e no exterior, encontra-se aberta
para submissões.

Visitem-nos em <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/infoprof>

segunda-feira, 27 de maio de 2013

IX Feira das Editoras Universitárias do Rio de Janeiro


Vem aí a IX Feira das Editoras Universitárias do Rio de Janeiro
3 a 7 de junho, das 10h às 18h, no campus da UFRJ, na Praia Vermelha

Idealizada pela Editora UFRJ, a Feira contará com a participação das editoras da UFF, UERJ, UFRRJ e FIOCRUZ e oferecerá livros de todas as áreas do conhecimento com 50% de desconto.

No dia 3, às 18h, será lançado do livro A prova de redação e o acesso à UFRJ, histórias e desdobramentos, do professor Marcelo Macedo Corrêa e Castro, pela Editora UFRJ, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH).

O campus da Praia Vermelha, que fica na Av. Pasteur, 250 – Urca.

Fonte: UFRJ.

CERVANTES EM CORDEL



 
A LITERATURA DE CORDEL NO BRASIL
VAI MUITO BEM, OBRIGADO!

 
Célia Navarro Flores
Universidade Federal de Sergipe
 
O crítico literário Díaz-Maroto, em seu livro Panorama de la Literatura de Cordel española, de 2000, diz que a literatura de cordel desapareceu na Espanha por volta dos anos 70 e, em Portugal, por volta dos anos 80, e que, "no Brasil continua relativamente viva nos noventa; assim é possível que conheça o século XXI". Felizmente, nosso cordel chegou ao século XXI e com muita vitalidade, graças à iniciativa de cordelistas que não apenas produzem cordel, mas que lutam por sua sobrevivência.
Nesse sentido, devemos parabenizar a iniciativa da criação da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), a qual congrega cordelistas de todas as partes do Brasil. Dirigida pelo simpaticíssimo mestre Gonçalo Ferreira, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, a academia comercializa cordéis e mantém um vasto acervo, parte do qual já está catalogado.
Outro fator que contribui para a divulgação e sobrevivência de nosso cordel é a mudança na perspectiva da produção cordelística no Brasil, que se observa atualmente. Embora ainda existam os poetas de corte tradicional, ou seja, aqueles oriundos do campo, que produzem um cordel bastante popular, hoje há uma nova geração de cordelistas: homens letrados, que além do cordel, exercem outras atividades como o jornalismo, a propaganda etc. Os pontos de vendas dessas obras também se diversificaram. No nordeste, ainda são encontrados os folhetos pendurados em barbantes, vendidos em praças e feiras populares. Entretanto, hoje, eles podem ser adquiridos também nas livrarias locais ou nas virtuais. Com essa nova geração de cordelistas, o formato dos folhetos também mudou. Hoje, ao lado dos folhetos tradicionais, encontram-se cordéis em edições de luxo, profusamente ilustrados, em formatos maiores. Outra mudança interessante foi com relação à função dos cordéis e seu público alvo. Se antes os cordéis tinham apenas a função de entretenimento e eram destinados ao público em geral ‑ muitas vezes, pouco letrado ‑, hoje, além dessas atribuições, ele passou a ser pensado e utilizado como recurso didático nas escolas brasileiras, destinado a um público infanto-juvenil, o que levou os cordelistas a adaptar grande quantidade de obras literárias brasileiras e estrangeiras para a literatura de cordel, como, por exemplo: Memórias póstumas de Brás Cubas O alienista, do escritor brasileiro Machado de Assis, A dama das camélias, de Alexandre Dumas Filho, As aventuras de Robson Crusoé, de Defoe, Os miseráveis, de Vitor Hugo, Dom Quixote, de Cervantes, entre muitos outros.

É LIVRE MEU PENSAMENTOcord

                                      É LIVRE MEU PENSAMENTO
Grafite de Derlon Almeida, foto de Fred Monteiro

É LIVRE MEU PENSAMENTO
E O CORPO NÃO QUER PRISÃO.
Mote de Dalinha Catunda

Dalinha Catunda desafia:

Quando galo criar dente
Quando pato cagar grosso,
E minhoca tiver osso
Eu vou ser obediente.
Não sou de arrastar corrente
Nem sou de escutar sermão
Detesto submissão,
E fujo de juramento
É LIVRE MEU PENSAMENTO
E O CORPO NÃO QUER PRISÃO.

Fred Monteiro responde:

Eu nasci pelado e pobre
sem bolso pra guardar nada
assim foi minha chegada
neste mundo sem um cobre
mas no trabalho que é nobre
fui juntando meu quinhão
se não cheguei ao milhão
Deus me deu o sentimento
É LIVRE MEU PENSAMENTO
E O CORPO NÃO QUER PRISÃO
DC
Em Ipueiras nasci,
Pras bandas do Ceará
Até quis ficar por lá
Depois no mundo sumi
Pois liberdade não vi,
Era pisa, era carão,
E eu mulher de opinião
Pensei naquele momento:
É LIVRE MEU PENSAMENTO
E O CORPO NÃO QUER PRISÃO.
FM
Sou um passo avuadô
avuando pulo céu
eu vivo de déu em déu
e num sei o que é temô
Im riba dum pé de flô
num canto meu canto im vão
tá pra nascê o cristão
qui pare meu movimento
É LIVRE MEU PENSAMENTO
E O CORPO NÃO QUER PRISÃO
DC

Ibict sedia mesa-redonda sobre informação, memória e ditadura militar


Mesa Redonda "Lugares de Memória e de Informação: 
construção de conhecimentos sobre a ditadura militar"

No dia 29 de maio (quarta-feira) ocorrerá no IBICT a mesa-redonda "Lugares de Memória e de Informação: construção de conhecimentos sobre a ditadura militar". A mesa-redonda conta com a participação dos professores Icléia Thiesen (PPGH/UNIRIO); João Marcus Figueiredo Assis (PPGARQ/UNIRIO); Mauricio Lissovsky (ECO/UFRJ) e Ricardo medeiros Pimenta (IBICT) como mediador.

No IBICT, a mesa inaugura a agenda de atividades do Grupo de Pesquisa "Informação, Memória e Sociedade". A mesa também faz parte da agenda do "I Seminário Internacional Documentar a Ditadura: arquivos da repressão e da resistência", que acontecerá no Arquivo Nacional entre os dias 4 e 6 de junho.

Para participar do evento no IBICT, na quarta-feira (29 de maio), não é necessário inscrição e a entrada é gratuita.

Para mais informações: informacao.memoria@gmail.com .

Fonte: Liinc em Revista

A evolução da leitura


Descobri que não sei ler. E que talvez, a maioria das pessoas também não saiba. Sei juntar B com A e captar as informações dos textos e livros que leio, mas captar informações é uma coisa, compreendê-las em seu significado, interpretá-las e transformá-las em conhecimento, é outra. Como muitos leitores médios, fui treinada a decorar fatos, datas e não necessariamente entender o contexto por trás deles, ou analisá-los. E no afogamento de dados que vivemos hoje, isso se torna quase impossível. Você se lembra do trecho mais importante de determinado capítulo ou de um artigo? E o que você aprendeu dele?
Como Adler, o autor do livro “How to read a book” ensina, fazemos o que ele chama de leitura passiva. Você abre o livro, vai lendo página por página, e quando acaba você simplesmente acaba.
Você não pára a leitura em nenhum momento para pesquisar mais sobre aquele assunto, ou pelo menos mais do que as páginas contêm.
Você não investiga, você não duvida, você não relaciona um tema com outro.
Você simplesmente lê.
Diferente de falar ou ensinar, escutar e ler podem se tornar ações passivas por não exigirem esforços de aprendizado, apenas um mínimo de atenção.
Pois se nem atenção conseguimos ter hoje, não admira que o formato mais popular da Internet sejam os recursos visuais – como fotos e gifs animados. Ler dá trabalho. E em um mundo em que se confunde informação com conhecimento, para que ler se as respostas estão a um clique no Google? Para que pensar se os algoritmos entendem suas perguntas antes que você termine de digita-las? É preciso ler. É preciso aprender a ler.
Nesse sentido, talvez os meios digitais sejam uma plataforma poderosa para ajudar as pessoas a aprenderem a ler de verdade. Um matéria do The Guardian, cita experimentos recentes que buscam trazer novas formas de interação entre obra literária e leitor, que vão além da apenas adição de recursos previsíveis. Livros interativos que permitem ao leitor explorar mais detalhes da narrativa se tiver vontade ou marcar as seções que não quer ler; livros com trilha-sonora, com localizador GPS, que poderia alterar o trecho do livro conforme sua localização… as opções são muitas e por enquanto vagas, mas podem sinalizar um interessante caminho para manter a escrita e a leitura de qualidade vivas.
O escritor Will Self menciona na matéria as críticas que recebeu por ter feito um livro sem a tradicional divisão por capítulos. Ele respondeu perguntando se por acaso a vida era dividida em capítulos. Da mesma maneira que as tecnologias têm alterado relacionamentos e a forma como nos comunicamos, elas também podem muito bem reinventar as estruturas narrativas atuais. E por que não, torná-las mais interessantes?
Quem sabe em nova forma, clássicos voltem a ser lidos e influenciem uma geração cuja principal forma de leitura diária não costuma passar dos 140 caracteres.

Divulgo Palestra Vocabulários e nomenclaturas padronizadas para o prontuário eletrônico do paciente: a SNOMED-CT e suas aplicações


Divulgo palestra que ministrarei via web para a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde. Talvez possa lhes interessar também.

Tema: Vocabulários e nomenclaturas padronizadas para o prontuário eletrônico do paciente: a SNOMED-CT e suas aplicações

Data: Segunda feira, dia 3 de junho, 20:00h horário de Brasilia
Palestrante: Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão (FMRP-USP)
Por Webvideoconferência

Resumo da Palestra: O uso adequado de termos, conceitos e suas respectivas relações é essencial para que as mensagens produzidas no contexto da assistência em saúde tenham precisão, possam ser recuperadas, intercambiadas, comparadas e compreendidas sincronicamente e diacronicamente. Para o uso adequado dos produtos terminológicos é preciso reconhecer seus objetivos, funções e estruturas. Pelo exposto, essa palestra apresentará a Nomenclatura Sistematizada de Medicina – Termos Clínicos (Systematized Nomenclature of Medicine-Clinical Terms SNOMED-CT), diferenciando-a de vocabulários criados com outras finalidades como a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID10), os Descritores em Ciências da Saúde (DECS) e os Medical Subject Headings (MESH). No Brasil, desde agosto de 2011, a SNOMED-CT integra o Catálogo de Padrões de Interoperabilidade de Informações de Sistemas de Saúde a ser empregado no Sistema Único de Saúde, nos níveis Municipal, Distrital, Estadual e Federal, e nos sistemas privados e do setor de saúde suplementar.

Curriculo da Palestrante: Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão. Bacharel em Biblioteconomia e Documentação e mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, doutorado em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília com estágio na Université de Montréal, e pós-doutorado em Medicina Baseada em Evidência pela Faculty of Medicine da McGill University. Docente do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. Suas pesquisas e atividades voltam-se para a informação e saúde. Na graduação, é responsável pelas seguintes disciplinas da USP: Documentação em saúde; Comunicação e divulgação dos conhecimentos em saúde; Fontes de informação em saúde; Terminologias em saúde; e Tecnologias da informação em saúde. Na pós-graduação,colabora nas disciplinas da UNICAMP: Tecnologia e informação em saúde; e Métodos de pesquisa para engenharia de computação. Lattes:http://lattes.cnpq.br/9163421021115381

Link para participar da palestra: http://sbis.virtual.org.br/login/index.php

Disponibilização Palestras Inaugurais - I WORKSHOP EM INFORMAÇÃO, DIREITO AUTORAL E PLÁGIO


Informo aos colegas pesquisadores que as palestras inaugurais de nosso workshop estão disponíveis no Youtube.


Título: “Déjá lu: plágio e intertextualidade em escritos acadêmicos”
Palestrante: Professor Dr. Eduardo Ramalho Rabenhorst (CCJ/UFPB).



Título: "A Voz da Luz: Imagem, Informação e Persuasão na Metodologia das Ciências Sociais"?
Palestrante: Professor Dr. Marcilio Toscano Franca Filho (CCJ/UFPB). 

domingo, 26 de maio de 2013

CASA DE JOSÉ AMÉRICO HOMENAGEIA LEANDRO



José Américo - Ilustração de Jo Oliveira

 
Casa de José Américo inicia
processamento do acervo de Cordel
 

O projeto “Acervo Inicial de Literatura de Cordel Leandro Gomes de Barros”, desenvolvido pela Fundação Casa de José Américo, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura, encontra-se no final da quarta etapa, que corresponde ao processamento técnico do acervo adquirido. O projeto tem o objetivo de formar um acervo especializado em literatura de cordel e obras literárias afins, para preservar a memória da cultura popular regional e disponibilizá-lo ao público.
Elaborado pela equipe da Biblioteca Dumerval Trigueiro Mendes e do Departamento de Pesquisa, ambos setores da Fundação Casa de José Américo, o projeto foi iniciado em julho do ano passado e está sendo desenvolvido em cinco etapas sucessivas: pesquisa, seleção, aquisição, processamento técnico e elaboração de um catálogo.
A etapa atual, que é o processamento técnico, é a parte da indexação ou identificação do assunto dos folhetos. A coordenadora do projeto e diretora da Biblioteca Dumerval Trigueiro Mendes, Nadígila Camilo, explicou que ela é realizada através da leitura textual para definir o assunto de cada folheto.  Os folhetos adquiridos se encontram em variados formatos, tanto nos tradicionais, como também, em forma de revista em quadrinhos, livros de literatura infantil, para o incentivo do hábito de leitura. 
Nadígila explicou que o formato de livro é usado como instrumento pedagógico no ensino de várias disciplinas: Português, História, Geografia e outras. Acrescentou que como objeto de estudo científico, o cordel vem sendo pesquisado nas diversas áreas do conhecimento. Segundo ela, até agora já foram processados tecnicamente 3.048 folhetos e catalogados 554 autores das diversas regiões do Brasil. Foram adquiridos folhetos antigos considerados clássicos e raros e também de novos autores. 
Paralelamente, a equipe de execução elabora um catálogo para divulgar todo o acervo adquirido através do projeto.  O material vai indicar uma dimensão da produção de cada cordelista. Através da realização deste projeto, a Fundação Casa de José Américo pretende recuperar os folhetos de cordel existentes e captar obras que tratam sobre o assunto, organizando-os para guarda permanente, com o objetivo de preservar, divulgar e disponibilizar para a pesquisa e estudos científicos. 
O projeto recebe assessoria científica da professora e pesquisadora do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, Beth Baltar, que desenvolveu um sistema de classificação baseada na semântica discursiva para indexação de folhetos de cordel, objetivando a minimização da subjetividade na recuperação da informação. O sistema está sendo aplicado na indexação dos folhetos que constituem o Acervo de Cordel.
O Acervo de Cordel é organizado na Biblioteca Durmeval Trigueiro Mendes, unidade de informação que integra a Fundação Casa de José Américo. Nadígila informou que os cordelistas podem fazer a doação de exemplares.
Leandro Gomes de Barros
 
A escolha do nome do projeto é uma homenagem ao cordelista paraibano Leandro Gomes de Barros, pioneiro na Literatura de Cordel, no formato impresso. No contexto da História da Cultura Nordestina, é considerado o patrono da literatura popular em verso.
Paraibano de Pombal, ele nasceu em 19 de novembro de 1865, foi o primeiro a publicar, editar e vender seus folhetos. Uma das características marcantes é que seus impressos tratam de uma grande diversidade de temas universais que abordam assuntos variados, desde a descrição da vida nordestina de sua época, reclamações sobre o governo, crítica à carestia, às guerras e ao desregramento da sociedade, sempre em tom de sátira e ironia. Leandro faleceu no Recife, no dia 4 de março de 1918.
 
Fonte: www.paraiba.pb.gov.br

Crédito da imagem: Pintura de FABIANO CHAVES. 
Acervo particular de Arievaldo Viana. Todos os direitos reservados.

Seminário Internacional Direitos Autorais: tendências e desafios contemporâneos


Informamos que, por motivos alheios à nossa vontade, a palestrante Petra Hardt não mais poderá participar do Seminário Internacional “Direitos Autorais: Tendências e Desafios Contemporâneos”.
Em razão disso, segue a nova programação do Seminário:
27/05/2013 – 2ª. feira
13h30 – Recepção dos inscritos
14h00 – Abertura
14h30 – Palestra I
 Tendência: presente e futuro dos Mercadores de Cultura e os Direitos Autorais
 John Thompson
 Debatedor: Pablo Ortellado
 Moderador: José Castilho
15h30 – café
16h00 – Palestra II
 Políticas públicas e Direitos Autorais
 Allan Rocha de Souza
 Debatedor: Breno Lerner
 Moderador: João Luis Ceccantini
18h00 – Encerramento
28/05 – 3ª. feira
10h00 – Mesa Redonda I
 Direitos Autorais: panorama Internacional – desafios e tendências
 John Thompson
 Eduardo Magrani
 Luciana Villas-Boas

 Moderador: Jézio Gutierre
11h30 – Comentários e perguntas
12h30 – intervalo para almoço
14h00 – Mesa Redonda II
 Direitos Autorais: panorama Brasil – desafios e tendências
 Pablo Ortellado
 Lúcia Riff
 Breno Lerner

 Moderador: Maria Candida Del Masso
15h30 – Comentários e perguntas
16h30 – Lançamento livro “Mercadores de cultura”
17h30 - Encerramento
IMPORTANTE
Inscrições:
www.editoraunesp.com.br/unil
Novos Valores:
R$ 510,00
R$ 445,00
 (para estudantes, bibliotecários, profissionais de editoras, livrarias e gráficas, associados da ABDR, ABRATES, ABRELIVROS, ANL, ABEU, CBL, do SNEL, SEEL, demais associações do livro e funcionários da UNESP).
Horários:
27/05 – das 14h00 às 18h00
28/05 – das 10h00 às 17h30
Aos já inscritos, a secretaria da Unil já está entrando em contato para acertar os procedimentos de reembolso, conforme os valores pagos. Caso prefiram, falem com a secretaria da Unil no emailunil@editora.unesp.br ou pelo telefone (11) 3242 9555. 

Show Ian e Quarta Justa



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Ana Medeiros <ana.violista@gmail.com>
Data: 24 de maio de 2013 11:06
Assunto: Show Ian e Quarta Justa
Para: Beth Baltar <ebaltar2007@gmail.com>, Meriane Vieira <meriane.vieira@gmail.com>, Denise Gomes <dgpmelo@gmail.com>, Bernardina Freire <bernardinafreire@gmail.com>, Paulo Ribeiro <paulohgnr@gmail.com>, Cláudio César Temóteo Galvino <galvino@gmail.com>, Vanessa Alves <vanessabibliotecaria@gmail.com>, Emmanoel Filho <maninhogaito@hotmail.com>, "turma 2011.2" <biblioteconomia2011.2@hotmail.com>,arquivologia2011_2@googlegroups.com, Alba Ligia <aligiasilva@gmail.com>, "browzinha. - Ingrid." <ingrid_wtd@hotmail.com>, Cristiane Pessoa Perez <cpperez@globo.com>, Andréa Medeiros de Sousa <andrea_flordeliz@hotmail.com>, edvaldocalves@hotmail.com, gustavo diniz do nascimento diniz <gdiniz_pb@hotmail.com>, Hellys Patrícia Morais de Sousa <hellysmorais@gmail.com>



 
A cidade  e  um  novo  canto

É o nome do show que Ian & Quarta Justa apresentam no dia 7 de Junho as 21h no auditório da Usina Cultural Energisa. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 estudante. A renda será revertida para a criação de uma biblioteca na zona rural do município de Condado PB, eterá também a participação especial do paulistano Luís Ébano. A nova musica paraibana já está aí. Passou o tempo em que tudo era difícil, e não raro inacessível, para compositores de gerações anteriores. Uma nova geração de músicos aquecem a cena cultural da cidade, com um som que transpassa as barreiras do regionalismo e se expande sem fronteiras e sem preconceitos.  Ian é filho de músicos e estudou violino e piano na infância optando já adolescente pelo violão e o canto popular. Já o grupo “Quarta Justa” tem amplo espaço nos eventos sociais da cidade; formado por Erika  Cely (violino),  Ana Claudia (Viola) e Isadora Câmara (Violoncelo).  A junção de ambos, reverberou harmoniosamente, criando e recriando musicas num show que promete saciar os ouvidos mais exigentes. É a nova musica da Paraíba, é a criação de uma biblioteca com trabalho voluntário, é um novo canto para ouvir e um novo canto para ler. Esperamos por vocês, e se tiverem livros ociosos aceitamos doações. 

Uma eterna saudade

01
Mãe tu me tiveste como filho
Foi quem me deu um nome
Tu me deste o alimento
Quando, porém senti fome
Mãe fui também tua criança 
E depositou a sua confiança
Que um dia seria um homem
02
Mãe tu foste minha alegria
Meu ser e hoje minha saudade
Um sentimento de ausência
De tristeza e falta na verdade
Da sua presença constante
Dos momentos importantes
Que foste a mi presenteado
03
Mãe você me ensinou a viver
Sem sua presença viva aqui
Ensinou eu a ficar noite acordado
Pensando em você e sentir
A falta, porém do seu carinho
E viver também assim sozinho
Mãe eu lhe agradeço muito a ti 
04
Pra todas as mães do Brasil 
E as mães do mundo também
Eu desejo uma feliz passagem
Desta comemoração que tem
Da minha mãe resta a saudade
É triste mais é realidade
Hoje resta a eternidade, amém
05
Assim é pra você que não tem
A presença de sua mãe querida
Que vive hoje morando no céu
E não estar aqui com vida
Seu nome Nair Maria da Silva
Uma mulher uma mãe destemida
06
Sendo ela a mãe de um poeta 
Barbosa filho, esse cristão
Josimar, Antonio e Francisco
Ainda tem Francisca e João
Todos eram seus filhos
Na certeza e afeto e brilho
Hoje guardamos a recordação


Autor: Poeta Barbosa Filho