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É mais um maio que chega
E eu longe do meu sertão,
Só pensando nas quermesses,
Novenas e procissão,
Das festas em Ipueiras,
Dos parques e brincadeiras,
Das prendas e do leilão.
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As festas religiosas
Animavam o interior.
Os fiéis acompanhavam
A Virgem Santa no andor.
A banda era tradição,
Animando a multidão
Em seu ato de fervor.
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Ainda tem a bandinha,
Fazendo a animação.
Ainda escuto os benditos,
Na boca da população.
Fogos faíscam no ar
Ouvindo seu ribombar
Dispara o meu coração.
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Saudade é feito coceira,
Quando começa a coçar.
Chegando fico inquieta,
E corro pro meu lugar,
Faço as malas vou embora
Festejar Nossa Senhora
Nas quermesses me esbaldar.
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Versos e foto de Dalinha Catunda