Nasci em berço nobre, morei em palácios reais.
Fui registrada na Suméria, há muito tempo atrás.
Vi Babilônia florindo encalcada em tábuas de argila;
No Egito, de papiro, vi construindo pirâmides, como uma vila.
E enquanto a antiguidade seguia os seus caminhos,
eu tive em minhas mãos os seus registros principais
e guardava em pergaminhos
as conquistas nacionais.
Cuidava desse legado: sua lei, arte e poesia
e também um outro tanto da sua tecnologia.
E um dia, chegou Alexandre, um rei grande e imponente,
me conheceu em Alexandria, meu companheiro frequente.
E, depois de Alexandre, seguiu, de Roma, o reinado.
Recebia Júlio césar e Cleópatra em meu palácio encantado.
E por causa do descuido do romano imprudente,
fui consumida por fogo, sofrendo terrivelmente.
Mas não é só a fênix que renasce, da cinza transformada,
também a mãe de todo o escrito será sempre renovada.
Cuidava desse legado: sua lei, arte e poesia
e também um outro tanto da sua tecnologia.
E um dia, chegou Alexandre, um rei grande e imponente,
me conheceu em Alexandria, meu companheiro frequente.
E, depois de Alexandre, seguiu, de Roma, o reinado.
Recebia Júlio césar e Cleópatra em meu palácio encantado.
E por causa do descuido do romano imprudente,
fui consumida por fogo, sofrendo terrivelmente.
Mas não é só a fênix que renasce, da cinza transformada,
também a mãe de todo o escrito será sempre renovada.
E fui, então, morar com o clero, e pra encurtar mais a história:
Trabalhei no scriptórium, do raiar ao fim do dia,
e era, códice e incunábulo, o que o escriba preenchia.
Enquanto mandava rei e bispo, eu preservava a memória.
Mas, um dia, ouviu-se um estrondo e um clarão veio da França.
Era a Revolução Francesa e o Iluminismo na liderança.
- Abram as portas depressa! Que todos precisam entrar!
A informação é do povo e a ordem é DISSEMINAR!
Desde, esse tempo, então, ganhei o mundo de um jeito,
que navego em qualquer canto e todo lugar é perfeito.
Seja uma casa ou uma esquina, no palácio ou na favela,
se é com o livro que se afina ou se só lê na “cybertela”.
Agora, não importa mais nada,
nem como, nem onde estou ancorada,
mas o que vem mesmo primeiro
é que o usuário, leitor ou cliente,
acesse informação pertinente
que o trouxe a esse cruzeiro.
A informação é do povo e a ordem é DISSEMINAR!
Desde, esse tempo, então, ganhei o mundo de um jeito,
que navego em qualquer canto e todo lugar é perfeito.
Seja uma casa ou uma esquina, no palácio ou na favela,
se é com o livro que se afina ou se só lê na “cybertela”.
Agora, não importa mais nada,
nem como, nem onde estou ancorada,
mas o que vem mesmo primeiro
é que o usuário, leitor ou cliente,
acesse informação pertinente
que o trouxe a esse cruzeiro.