Segundo a ABGD, Associação Brasileira das
Empresas de Gerenciamento de Documentos, o setor de gestão documental é
um dos que mais crescem na economia, com expansão acima de 25% ao ano. O
faturamento das empresas que operam no segmento chegou a R$ 1,2 bilhão
em 2011.
Entretanto, segundo o reeleito presidente
da ABGD, Eduardo Coppola Gutierrez, 2012 será um período com desafios
e alterações no mercado. “Notamos que ainda existe grande carência por
parte das empresas em definir processos para uma boa gestão das
informações geradas diariamente”, explica o dirigente. As mudanças que o
setor virá a sofrer, de acordo com a associação estão ligadas às
convergências tecnológicas e novas soluções, como a computação nas
nuvens, com a migração em massa de dados corporativos para servidores
compartilhados. “A velocidade de mudança das novas tecnologias e a forma
com que colaboram com o setor abrem oportunidades incríveis para as
empresas que atuam nesse segmento”, assinala Eduardo Coppola Gutierrez.
O presidente da ABGD está otimista com as
perspectivas de crescimento para este ano, uma vez que as corporações
despertaram para a necessidade de trabalhar com ferramentas de
gerenciamento de documentos, não apenas para redução de custos, mas na
melhoria tanto da qualidade gerencial como na prestação de serviços aos
clientes. Na verdade, as companhias que gerenciam documentos e demais
informações corporativas oferecem agora uma cesta de serviços, além da
simples guarda de documentos nos galpões. A pesquisa da informação, por
exemplo, que antes era demorada por estar no papel, agora é feita em
segundos com a digitalização dos documentos. As empresas, com o formato
digital, também cortaram enormes gastos com aluguel de imóveis para a
guarda das caixas de documentos. E a captura descentralizada de dados
corporativos, com as novas ferramentas de gerenciamento, aumentou o
controle das companhias sobre o seu acervo. Como a informação saiu do
papel para o espaço digital, ganhou-se rapidez, essencial para diversas
necessidades empresariais. Entre elas, a geração de provas, em situações
críticas, como processos trabalhistas, fiscalização do imposto de
renda, prefeituras e governos estaduais. A validação de documentos
digitalizados acelerou ainda o fechamento de contratos entre empresas.
“As empresas desejam cada vez mais
encontrar parceiros provedores de soluções integradas em toda cadeia
documental (Full BPO – Business Process Outsorcing), o que abre espaço
para o maior crescimento do setor. O mercado brasileiro é relativamente
novo na área de gestão da informação. Porém, as novas tecnologias
avançam com enorme velocidade no país. Se há 20 ou 25 anos nosso setor
era simplesmente um local para guarda física de documentos, isso mudou
drasticamente com os anos, seja com o gerenciamento físico desses
documentos, ou mais recentemente, de toda gestão da cadeia das
informações de origem física (papel) ou digital, em decorrência do
grande aumento na digitalização dos dados, bem como nos processos de
formalização de contratos, entre outros serviços de BPO (Business
Process Outsourcing). Isso aumentou a busca de parceiros com excelência
nos serviços de Gestão Documental, o que fez com que o segmento passe
por uma rápida profissionalização. Para que os prazos de atendimento e
as questões envolvendo segurança da informação sejam cumpridas, é
evidente que a profissionalização do segmento é um caminho natural a ser
seguido”, destaca Eduardo Coppola. “Para os próximos anos, acreditamos
que todo diferencial desse mercado estará fundamentado em novas
ferramentas e sistemas de gestão seguros da informação, totalmente
integradas aos sistemas dos clientes, sem nos esquecer da qualidade da
mão de obra cada vez mais especializada nos processos internos das
empresas”, observa Eduardo.
Réplica da Notícia vinculada no docmanagement: http://docmanagement.com.br/2012/01/26/gerenciamento-de-documentos-traz-resultados-de-r-12-bilhao-para-empresas/