quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
POETAS CANTAM A SAUDADE
POETAS CANTAM A SAUDADE
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Essa saudade que sinto
Parece espinho de palma
De manhã me fura o peito
De tarde me tira a calma
De noite é pelo encravado
Coçando dentro da alma
Parece espinho de palma
De manhã me fura o peito
De tarde me tira a calma
De noite é pelo encravado
Coçando dentro da alma
Hélio Crisanto
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Esta saudade que sentes,
É coisa só de poeta
Que o espinho espeta
E vai deixando sementes,
Vai encantando ambientes
Com este teu versejar
D’um jeito bem singular
Que toca meu coração,
Só sendo lá do sertão
Quem assim sabe cantar!
Dalinha Catunda
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A saudade é flor tristonha
Sem perfume, nem beleza
E possui uma natureza
que parece coisa estranha
Uma dor extemporânea
Que em segundos sumiu
E o tempo consumiu
Na mesma celeridade
Você não mede a saudade
Que deixou quando partiu.
Sem perfume, nem beleza
E possui uma natureza
que parece coisa estranha
Uma dor extemporânea
Que em segundos sumiu
E o tempo consumiu
Na mesma celeridade
Você não mede a saudade
Que deixou quando partiu.
Fred Monteiro
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Foto do acervo de Dalinha Catunda
30-01 dia da saudade