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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Sem deixar luto
Este mundo precário em que vivemos
Por aí vejo tanta tirania
O poder pra aquecer a economia
Explorar, explorar só o que vemos
Santos homens dizendo que rezemos
Pro senhor nos salvar forte e impoluto
Mas os santos que juntam mais produto
Do rebanho só tem lascado e crente
Neste mundo lupino e decadente
A moral já morreu sem deixar luto
O poder mentiroso dos venais
E a mídia escrota que nós lemos
Nas igrejas mentiras nós veremos
Por aí mais juntar seus vis metais
O fascista a sonhar com generais
Pobretões a morar em viaduto
O poder construir propinoduto
Eleitor bunda mole bem demente
Neste mundo lupino e decadente
A moral já morreu sem deixar luto
As raposas rondando o galinheiro
No congresso daqui negociatas
O poder diz na mídia mil bravatas
E por baixo um rio de dinheiro
O sertão esquecido por inteiro
A mentira o poder que eu refuto
Aceitar conformar-me eu reluto
Vou dizer no meu verso resistente
Neste mundo lupino e decadente
A moral já morreu sem deixar luto
Fonte: http://allancordelista.blogspot.com.br/