sexta-feira, 15 de junho de 2012

Dedicado à Mariane Alves

Neste mundo pantanoso
Onde há pouco verbo amar
Muito gente indiferente
No seu modo ser-estar
Mas a luz sempre desponta
Pois só vou levar em conta
Quem em conta me levar

Quem tratar todo carinho
Quem tratar toda atenção
Quem me for do coração
Quem for luz todo caminho
Quem não for só um espinho
Quem souber valorizar
Quem pra mim tudo importar
Quem não for de mente tonta
Pois só vou levar em conta
Quem em conta me levar


Nunca dar sem receber
Nunca ser sem ter a troca
Nunca ser quem não se toca
Nunca ser sem merecer
Nunca mais verbo sofrer
Nunca mais desperdiçar
Nunca ver sem ter pra olhar
Nunca mais gente que afronta
Pois só vou levar em conta
Quem em conta me levar

Por querer gente sincera
Por querer quem for verdade
Por querer esta amizade
Por querer ser nova era
Por querer não ser mais fera
Por querer me harmonizar
Por querer ser o trocar
Por querer algo de monta
Pois só vou levar em conta
Quem em conta me levar

Inté mais indiferentes
Inté mais os predadores
Inté mais parcos pendores
Inté mais parvos carentes
Inté mais os indecentes
Inté mais pra não voltar
Inté mais vou é chegar
Inté mais gente que apronta
Pois só vou levar em conta
Quem em conta me levar

Se as contas não me pagam
Não ajudam meu processo
Podam todo meu sucesso
E o maldizer propagam
Abrem boca sempre cagam
O que mais posso esperar
Desse povo me afastar
Pois eu vou seguir na ponta
Pois só vou levar em conta
Quem em conta me levar

Mariane no sertão
Foi a musa inspiradora
Nesta glosa prosadora
Eu aqui versejo então
Com a luz da inspiração
O meu verso vou fechar
E assim vou triunfar
Nada mais me amedronta
Pois só vou levar em conta
Quem em conta me levar


Fonte: http://allancordelista.blogspot.com.br