The Christian Monarch 700-1400
The manuscripts in this section span the history of England from a century after the Anglo-Saxons’ introduction to Christianity to the late Middle Ages. [22 items]
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Submissão de trabalhos:
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13/01/2013
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Divulgação dos resultados:
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08/03/2013
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Versões finais:
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04/04/2013
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"Aira, Deusa, celebra do Peleio Aquiles o irado desvario, que aos Aqueus tantas penas trouxe, e incontáveis almas arrojou no Hades." Com esses versos inicia-se a Ilíada, que, junto com a Odisseia, ambas atribuídas a Homero, lançou as bases da literatura ocidental. Ao discorrer sobre uma realidade vasta e profunda, esses dois poemas épicos não só contribuíram para moldar uma nação e uma cultura, mas também causaram impacto duradouro no que veio depois - ou seja, em quase todos os autores e obras descritos nas páginas que se seguem. Continue lendo. |
Transposta para a literatura do século 20 por James Joyce, em Ulisses, e presente na estrutura de um sem-número de obras artísticas desde a Antiguidade em gêneros que vão do teatro às artes plásticas, a Odisseia é o que o crítico Otto Maria Carpeaux definiu como "a bíblia estética, religiosa e política dos gregos que se transformou na bíblia literária da civilização ocidental inteira". Continuação da Ilíada, a obra acompanha Odisseu (nome grego de Ulisses) em sua jornada de regresso à sua cidade natal, Ítaca, após a Guerra de Troia. Durante os dez anos de sua viagem, ele enfrenta a ira de deuses, a sedução de ninfas, é capturado por ciclopes e sofre o assédio de sereias, entre outras peripécias. Continue lendo. |
Não existiria o homem moderno sem um autor como ele. "William Shakespeare, psicólogo incomparável, inventou para nós uma nova origem, na ideia mais iluminada até hoje descoberta ou inventada por um poeta: o autorreconhecimento gerado pela autoescuta", diz o crítico americano Harold Bloom. Ele acrescenta que sem a peça Hamlet (1600-1602) não haveria autores como o alemão Johann Wolfgang von Goethe, como não seria possível o russo Fiódor Dostoiévski escrever livros como os Irmãos Karamazov e Crime e Castigo. Continue lendo. |
Antes de ser batizado com o título de Dom Quixote de la Mancha, o modesto fidalgo rural Alonso Quijano gostava de caçar em sua propriedade, comia lentilhas às sextas-feiras e vestia calças de veludo para ir a festas. Era um homem comum, na casa dos 50 anos, "rijo de compleição, seco de carnes, enxuto de rosto, madrugador". Seu principal passatempo, que por vezes lhe consumia dias e noites inteiros, era ler livros de cavalaria. Continue lendo. |
Mais que um compêndio interminável dos símbolos da história europeia até o século 14, escrito concisamente na forma de um grande poema, A Divina Comédia é uma alegoria, em si mesma, da vida humana - ou, pensam alguns, a bíblia escrita por um só homem. A obra narra a odisseia (além dos moldes do clássico de Homero) de um homem, que é o próprio Dante, em busca do paraíso onde estará a amada Beatriz - que, para muitos historiadores, foi o amor não concretizado do autor. A Divina Comédia é organizada em três livros - Inferno, Purgatório e Paraíso -, num total de 33 cantos. Continue lendo. |
Monumental é um termo corriqueiro e rasteiro para descrever os sete volumes de Em Busca do Tempo Perdido, do escritor francês Marcel Proust. Não apenas pelas mais de 3 mil páginas que acompanham as dezenas de edições já publicadas em qualquer língua - ou pelo número de personagens (25 principais e uma miríade de secundários) e cenários (cinco, cada qual com seu papel na narrativa) -, mas pelo gigantismo da proposta literária de Proust: dissecar a relação do homem com o tempo e com a memória. Em As Ideias de Proust, o crítico Roger Shattuck discute qual a melhor maneira de ler um dos livros mais complexos e densos da história. Continue lendo. |
"Um romance para acabar com todos os romances." Foi assim que parte dacrítica literária recebeu o lançamento de Ulisses em Paris, em 1922. Depois de quase oito anos debruçado sobre o livro, o irlandês James Joyce (1882-1941) finalmente lançava a versão integral da sua grande obra. Continue lendo. |
"O irmão mais velho de Deus." Foi essa a alcunha dada pelo historiador Paul Johnson ao escritor russo Leon Tolstói no ensaio que lhe dedicou em seu livro Os Intelectuais. Polêmicas do britânico à parte, Tolstói foi, de fato, um homem extremamente ambicioso. Continue lendo. |
A Rússia do quarto romance de Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski (1821-1881), Crime e Castigo, publicado em 1867, é uma sociedade desigual e decadente, tomada pela tradição czarista e por arroubos revolucionários socialistas, miséria e corrupção. Nascido em Moscou e vivendo em São Petersburgo, o autor, que já escrevera romances e participara de periódicos, entrega-se ao socialismo, e acaba preso e condenado à morte - quando a comutação da pena lhe envia à Sibéria, onde conviverá com criminosos, prostitutas e maníacos que povoarão a densidade das páginas de seus livros e darão origem a Recordações da Casa dos Mortos (1862). Se era considerado um jovem escritor promissor, é só depois dos 40 anos, ao escrever sua célebre obra, que cairá nas graças do público leitor da Rússia e do mundo. Continue lendo. |
Há figuras do passado que o tempo aproxima ao invés de afastar. Montaigne é uma delas. Como observa o historiador italiano Carlo Ginzburg, somos irresistivelmente atraídos pela sua abertura nas relações com as culturas distantes, pela sua curiosidade diante da multiplicidade e diversidade da vida humana e pelo diálogo cúmplice e implacável que ele entretem consigo mesmo. Continue lendo. |
"Sabes, ao menos, de quem és nascido?" A pergunta que o cego vidente Tirésias faz a Édipo, rei de Tebas, é a síntese de Édipo Rei, de Sófocles (496-406 a.C.), um dos fundadores da tragédia grega ao lado de Ésquilo (525-456 a.C.) e Eurípides (480-406 a.C.). A história do homem que, sem saber, mata o pai e se casa com a mãe teve diversas versões e larga influência sobre a literatura, chegando ao século 20 na esteira da teoria dapsicanálise, criada por Sigmund Freud (1856-1939). Continue lendo. |