sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A VIDA COMO ELA É...



A VIDA COMO ELA É... (Histórias da Minha Vida...
Antonio Alvares
A VIDA COMO ELA É...
(Histórias da Minha Vida Real)

"Rapidinha" na Cozinha
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Na vida sempre mostrei
Um bom perfil elegante
Impecável, bem vestido,
Comunicativo e falante
Ferramentas indispensáveis
Na vida de um amante

Contudo, sempre temos
O nosso lado moleque
Que às vezes aflora
Debaixo do nosso quepe
E quando o juízo relaxa
O prazer abre o leque!

E na vida amorosa
Também acontece assim
E tu verás nessa história
O que acontece a mim
Os momentos inesperados
Saltam de trampolim

Já viu Nelson Rodrigues,
A vida como ela é...
E a minha realidade
Eu descrevo no contrapé
Se a unanimidade é burra...
Então sigo a minha fé!

Descrevo da vida real,
O perfil de uma pessoa
E o nome eu não revelo
Da cidade, só algo à toa...
Tudo pra preservar
A privacidade tão boa!

Num lugar de planalto
Em cidade de porte médio
Lá eu fiquei a serviço
Uma temporada sem tédio
Pois sentindo-me solitário,
Na mulher busco remédio

À disposição da empresa,
Um restaurante popular
Espaçoso e aconchegante
Para almoçar e jantar
E a bela sobrinha da dona
Embelezava esse lugar

Em frente ao restaurante,
Uma média faculdade
Onde uma universitária
Ainda de jovem idade
Retribuía-me o olhar
Com bastante intensidade

Daí foi rapidinho
Um encontro acontecer
E fiquei junto ao portão
Aguardando ela descer
Do carro do seu pai
No início do anoitecer

Foi quando lhe falei
Quero um tempo suficiente
Que me permita conhecer
Uma moça tão atraente.
Muito gentil e educada,
Encorajou-me a discente:

- Amanhã virei antes
De a noitinha chegar
Se você estiver aqui
Poderemos conversar
E se despedindo elegante,
Às colegas foi se juntar

Cheguei no dia seguinte
Antecipando-me ao horário
E antes do anoitecer,
Foi na pedra do rosário,
Lá nos abraçávamos
Num cantinho solidário...

Era filha de fazendeiro
Aquele projeto de vida!
Destinar-se ao casamento,
Ser uma moça comprometida
E a promessa de casar virgem,
Ela fez à mãe querida!

Então eu abri o jogo...
Com sinceridade e fineza
- Não fosse comprometido,
Casaria contigo, princesa!
Mas podemos continuar
Sem tabus, com certeza!

E nós ficamos assim...
Só namoro de "amasso"!
E para não complicar
Eu evitei um embaraço
Respeitei a vontade dela
E a integridade do cabaço...

Mas o namoro induz
Acontecer à ejaculação...
E quando não acontece
Incomoda tanta pressão
No interior "daquilo"
Onde só guri usa a mão...

O nosso tempo voou,
Não podíamos continuar
Porque na sala de aula
Ela já tinha que estar
E literalmente na "mão",
Eu me propus imaginar

Não tenho interesse
Por amor profissional
Não tenho nada contra
Mas prefiro o informal
Bordéis eu não frequento,
Evito amor comercial!


Cheguei ao restaurante
Lotado, iria esperar...
Por isso eu preferi
Só um lanche ir pegar
Fui direto à cozinha
Para o lanche preparar

Na cozinha encontrei
Aquela moça atraente
Sobrinha da proprietária
E lhe fiz elogio caliente
Que ela muito gostou,
A deixando contente!

E lá ficamos sozinhos
No ambiente da cozinha
Do lado havia uma sala
Onde lá uma pia tinha
Onde lavavam a louça
Nessa discreta salinha

Segurei a mão dela
Pedindo pra ajudar
Encontrar pratos limpos
Para eu poder lanchar
Entramos na salinha
E a luz... Evitamos ligar!

Lá nos abraçamos
Num gesto automático
Eu queria, ela queria
Fazer aquilo de fato...
Enquanto pessoas jantavam
Tilintando talher no prato

Na volúpia da "rapidinha"
Escorávamos no aparato
Na extensão da cozinha
Tremi as pernas, de fato,
E para enxugar eu usei
O pano de enxugar prato...