A produção, intitulada "EQ Nina?" tem seis páginas e 60 m² distribuídos em 22 estrofes com xilogravuras e desenhos de alunos e professores FOTO: NATASHA MOTA
Um incentivo à literatura e à cultura popular nordestina através de verso e poesia. Foi esse o clima vivido por alunos da Escola Estadual de Ensino Profissional Eusébio de Queiroz, no lançamento, ontem, do maior cordel do Ceará, durante a II Feira Científica e Cultural da Escola.
O projeto, realizado pelos próprios estudantes, teve apoio da Cordelteca do Eusébio, que os orientou em relação aos procedimentos a serem seguidos na realização da tarefa.
Com seis páginas e 60 m² distribuídos em 22 estrofes com xilogravuras e desenhos feitos por alunos e professores, o cordel "EQ Nina?" foi feito em homenagem ao aniversário de um ano da instituição. A produção retrata a história dos primeiros moradores do Eusébio e dos fatos que envolveram a construção da escola, como a origem do terreno utilizado e até mesmo a cadelinha Nina, que se mantém, presente desde o primeiro tijolo levantado até os dias de hoje, inspirando o nome do trabalho.
A ideia do projeto foi da professora de Português Raquel Magalhães, que explica o trabalho como fruto de uma grande pesquisa, realizada em 48 dias, e confeccionado em quatro, em parceria com artesãos da comunidade e utilizando de material reciclado. "Foram os alunos que desenharam, pintaram e colaram", acrescenta ela.
Valor
A diretora da escola, professora Maria da Graça Silveira, diz que o maior ganho com foi o despertar dos estudantes para o valor da pesquisa, leitura, e escrita, além de explorar uma cultura tradicionalmente nordestina. "Foi uma experiência muito positiva para eles. O desafio, agora, é continuar o trabalho em sala de aula, com produção textual".
Com o peso de 100 kg, o cordel ficará, inicialmente, exposto na biblioteca da escola, mas a ideia, segundo esclarece o coordenador da Cordelteca do Eusébio, Gilvan Cunha, é doá-lo para alguma instituição interessada. "Caso não apareça, ele será reciclado e doado aos artesãos da comunidade", ressalta.
Conforme explica, a meta para o próximo ano é confeccionar o maior cordel do País e, em 2014, no ano da Copa do Mundo no Brasil, produzir o maior cordel do mundo, visando fazer parte do livro dos recordes. "As escolas do Ensino Médio têm uma certa resistência ao cordel, mas com eventos assim vamos quebrando barreiras", comenta.
A estudante Nairlana Freitas, 15 anos, que fez parte da equipe de alunos que realizou o trabalho, afirmou que, de início, não achava interessante e não conhecia a fundo o cordel. No entanto, com o projeto, a jovem se disse encantada com o que viu. "Me interessei bem mais. Resolvi correr atrás e explorar junto com a equipe e, hoje, me apaixonei completamente pelo conteúdo", ressaltou.
RENATO BEZERRAESPECIAL PARA CIDADE
PROTAGONISTA
Literatura precisa ganhar mais espaço
Fazer parte do processo de construção de um cordel foi bem prazeroso para a equipe de seis estudantes da Escola Estadual de Ensino Profissional Eusébio de Queiroz, entre eles, Angélica dos Anjos, 15 anos, que, diante de muita determinação, conseguiu atender à proposta para a Feira Científica e Cultural da Escola.
A estudante avalia que a literatura de cordel está perdendo espaço, devendo ser mais valorizada, sobretudo, pelos jovens, se tratando de uma leitura mágica e apaixonante. Para ela, a oportunidade de estar no projeto lhe proporcionou um rico aprendizado, adquirido através dos dias de pesquisas, das aulas campais e oficinas de xilogravuras.
Angélica dos AnjosAluna do curso de logística
Um incentivo à literatura e à cultura popular nordestina através de verso e poesia. Foi esse o clima vivido por alunos da Escola Estadual de Ensino Profissional Eusébio de Queiroz, no lançamento, ontem, do maior cordel do Ceará, durante a II Feira Científica e Cultural da Escola.
O projeto, realizado pelos próprios estudantes, teve apoio da Cordelteca do Eusébio, que os orientou em relação aos procedimentos a serem seguidos na realização da tarefa.
Com seis páginas e 60 m² distribuídos em 22 estrofes com xilogravuras e desenhos feitos por alunos e professores, o cordel "EQ Nina?" foi feito em homenagem ao aniversário de um ano da instituição. A produção retrata a história dos primeiros moradores do Eusébio e dos fatos que envolveram a construção da escola, como a origem do terreno utilizado e até mesmo a cadelinha Nina, que se mantém, presente desde o primeiro tijolo levantado até os dias de hoje, inspirando o nome do trabalho.
A ideia do projeto foi da professora de Português Raquel Magalhães, que explica o trabalho como fruto de uma grande pesquisa, realizada em 48 dias, e confeccionado em quatro, em parceria com artesãos da comunidade e utilizando de material reciclado. "Foram os alunos que desenharam, pintaram e colaram", acrescenta ela.
Valor
A diretora da escola, professora Maria da Graça Silveira, diz que o maior ganho com foi o despertar dos estudantes para o valor da pesquisa, leitura, e escrita, além de explorar uma cultura tradicionalmente nordestina. "Foi uma experiência muito positiva para eles. O desafio, agora, é continuar o trabalho em sala de aula, com produção textual".
Com o peso de 100 kg, o cordel ficará, inicialmente, exposto na biblioteca da escola, mas a ideia, segundo esclarece o coordenador da Cordelteca do Eusébio, Gilvan Cunha, é doá-lo para alguma instituição interessada. "Caso não apareça, ele será reciclado e doado aos artesãos da comunidade", ressalta.
Conforme explica, a meta para o próximo ano é confeccionar o maior cordel do País e, em 2014, no ano da Copa do Mundo no Brasil, produzir o maior cordel do mundo, visando fazer parte do livro dos recordes. "As escolas do Ensino Médio têm uma certa resistência ao cordel, mas com eventos assim vamos quebrando barreiras", comenta.
A estudante Nairlana Freitas, 15 anos, que fez parte da equipe de alunos que realizou o trabalho, afirmou que, de início, não achava interessante e não conhecia a fundo o cordel. No entanto, com o projeto, a jovem se disse encantada com o que viu. "Me interessei bem mais. Resolvi correr atrás e explorar junto com a equipe e, hoje, me apaixonei completamente pelo conteúdo", ressaltou.
RENATO BEZERRAESPECIAL PARA CIDADE
PROTAGONISTA
Literatura precisa ganhar mais espaço
Fazer parte do processo de construção de um cordel foi bem prazeroso para a equipe de seis estudantes da Escola Estadual de Ensino Profissional Eusébio de Queiroz, entre eles, Angélica dos Anjos, 15 anos, que, diante de muita determinação, conseguiu atender à proposta para a Feira Científica e Cultural da Escola.
A estudante avalia que a literatura de cordel está perdendo espaço, devendo ser mais valorizada, sobretudo, pelos jovens, se tratando de uma leitura mágica e apaixonante. Para ela, a oportunidade de estar no projeto lhe proporcionou um rico aprendizado, adquirido através dos dias de pesquisas, das aulas campais e oficinas de xilogravuras.
Angélica dos AnjosAluna do curso de logística