domingo, 8 de abril de 2012

Lágrimas de um Pai Apaixonado





Cai na terra a primeira lágrima
extrai-se a primeira gota traída.
Na escuridão da noite sem rima,
elas escorrem de mãos fechadas,
injustas, bárbaras e apressadas,
semeando a semente que dá vida.

Sob a coroa... 





                          ...se desfigura um rosto,
cobrem-lhe o sangue, o manto e a zombaria,
mas o coração e as costas oferecia.
Eram as lágrimas de um rei no seu posto,
tratado como um condenado criminoso,
mas derramando-se pela nossa agonia.

Das lágrimas das costas aradas,
a chuva encheu um largo rio,
que antes daquela noite de frio
jamais se pôde atravessar.
E sobre as dores ali  rasgadas
carregou a ponte que nos faz passar.

Os pregos foram batidos e a morte ali foi apregoada
na cruz escorriam as lágrimas de um Pai apaixonado.
O Rei foi levantado numa tarde desamparada
na dor, ferido, abandonado,  sofrido e rejeitado,
mas nada pôde apagar a sua mais bela canção
e do íntimo do seu ser ele entregou o seu perdão.

E choro não durou para sempre e ele nunca o fará
pois aquele que foi até a morte, dessa morte voltará!
No terceiro dia, o sepulcro abriu-se sem mãos
e o anjo anunciou a maravilha da vida ressurgida:
“Cristo, o Rei, ressuscitou! Vai dizer aos teus irmãos
que cada lágrima derramada, sairá da terra como vida!”



Esta é a razão do ato de amor que Jesus derramou na cruz: o perdão, a reconciliação com Deus. Você é convidado a experimentar esse amor. Não só o fato de ele ter pregado na cruz a nossa morte, mas o fato de ele ter ressuscitado para nos dar vida, livres da condenação do pecado. 

Se você deseja experimentar isso, ore assim:

Jesus, eu aceito teu perdão. Me leva até a comunhão com o teu Pai e  me dá vida. Ressuscita-me, Senhor, em nome do Senhor Jesus te peço!