O conceito é que os nova-iorquinos peguem livros diferentes durante seus afazeres e, em seguida, talvez possam substituí-los no dia seguinte com seus livros favoritos. | Foto: John Locke
O arquiteto norte-americano John Locke, concebeu a ideia de transformar as cabines telefônicas de Nova York em bibliotecas. De acordo com estimativas existem cerca de 13.659 telefones públicos nas calçadas da megalópole estadunidense.
Locke acha que as pessoas deveriam ler mais. Assim, nos últimos meses, ele chegou em Manhattan com um saco de livros e estantes feitas sob medida, convertendo as antigas cabines em bibliotecas “pop-up”.
O conceito, patrocinado pelo Departamento de Melhoria Urbana, é que os nova-iorquinos peguem livros diferentes durante seus afazeres e, em seguida, talvez possam substituí-los no dia seguinte com seus livros favoritos. A proposta trabalha pelo conceito de um mundo ideal.
A primeira biblioteca instalada por ele, em um quarteirão remoto foi perdida. Sua coleção inteira foi furtada repetidas vezes, pelos pedestres, até suas prateleiras foram levadas. Isso porque nenhuma instrução de uso havia sido fornecida. A segunda, instalada perto de uma estação de metrô, foi usada corretamente.
Mas Locke ainda tem muitas bibliotecas planejadas com consoles de madeira compensada que deslizam sobre as cabines. Para o arquiteto estes objetos de calçada são infinitamente replicáveis.
Baseado em suas experiências, Locke disse ao site The Atlantic Cities que essas cabines fazem parte de um experimento, ainda em andamento e que acredita que este conceito de biblioteca seja viável. A ideia é compartilhar e deixar novos livros em uma tentativa de promover o engajamento da comunidade e gerar mais interesse das pessoas, pela leitura. Você retira um, mas doa outro.
Para ele a onipresença das cabines é interessante porque elas são completamente obsoletas, desigualmente distribuídas em bairros periféricos e que carregam um forte sentimento de nostalgia. Locke explica que elas já evoluíram a partir de sua função original, e que gostaria de ver se há uma terceira opção, como para investimento em publicidade, ou também valorizar o bairro.
“Eu estava mais interessado em transformar o que é percebido como uma responsabilidade urbana em uma oportunidade. E o que mais você pode dizer sobre livros? Eles são sempre as melhores coisas, e todos devem ter mais”, completa.
“Estamos crescendo para incluir uma gama diversificada de disciplinas e horizontes, de diretores de publicidade, ex-bibliotecários, pesquisadores de sustentabilidade, uma ampla rede de ativistas culturais e artistas e qualquer outra pessoa com otimismo e entusiasmo.”
A cabine tem obras diversificadas, uma vez que os livros são doados pelos moradores que vivem nas proximidades e até mesmo por ele. O artista também planeja instalar uma biblioteca perto de uma escola pública, e colocar nela uma boa coleção de livros infantis.
Este sistema tem o intuito de promover atividades comunitárias relativas à leitura e à partilha de livros. Seu futuro ainda está por ser determinado e Locke espera ver instalações bem-sucedidas das bibliotecas por toda a Nova York. Com informações do The Atlantic Cities.
Redação CicloVivo
Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/4413/arquiteto_norteamericano_usa_cabines_telefonicas_como_biblioteca/
Locke acha que as pessoas deveriam ler mais. Assim, nos últimos meses, ele chegou em Manhattan com um saco de livros e estantes feitas sob medida, convertendo as antigas cabines em bibliotecas “pop-up”.
O conceito, patrocinado pelo Departamento de Melhoria Urbana, é que os nova-iorquinos peguem livros diferentes durante seus afazeres e, em seguida, talvez possam substituí-los no dia seguinte com seus livros favoritos. A proposta trabalha pelo conceito de um mundo ideal.
A primeira biblioteca instalada por ele, em um quarteirão remoto foi perdida. Sua coleção inteira foi furtada repetidas vezes, pelos pedestres, até suas prateleiras foram levadas. Isso porque nenhuma instrução de uso havia sido fornecida. A segunda, instalada perto de uma estação de metrô, foi usada corretamente.
Mas Locke ainda tem muitas bibliotecas planejadas com consoles de madeira compensada que deslizam sobre as cabines. Para o arquiteto estes objetos de calçada são infinitamente replicáveis.
Baseado em suas experiências, Locke disse ao site The Atlantic Cities que essas cabines fazem parte de um experimento, ainda em andamento e que acredita que este conceito de biblioteca seja viável. A ideia é compartilhar e deixar novos livros em uma tentativa de promover o engajamento da comunidade e gerar mais interesse das pessoas, pela leitura. Você retira um, mas doa outro.
Para ele a onipresença das cabines é interessante porque elas são completamente obsoletas, desigualmente distribuídas em bairros periféricos e que carregam um forte sentimento de nostalgia. Locke explica que elas já evoluíram a partir de sua função original, e que gostaria de ver se há uma terceira opção, como para investimento em publicidade, ou também valorizar o bairro.
“Eu estava mais interessado em transformar o que é percebido como uma responsabilidade urbana em uma oportunidade. E o que mais você pode dizer sobre livros? Eles são sempre as melhores coisas, e todos devem ter mais”, completa.
“Estamos crescendo para incluir uma gama diversificada de disciplinas e horizontes, de diretores de publicidade, ex-bibliotecários, pesquisadores de sustentabilidade, uma ampla rede de ativistas culturais e artistas e qualquer outra pessoa com otimismo e entusiasmo.”
A cabine tem obras diversificadas, uma vez que os livros são doados pelos moradores que vivem nas proximidades e até mesmo por ele. O artista também planeja instalar uma biblioteca perto de uma escola pública, e colocar nela uma boa coleção de livros infantis.
Este sistema tem o intuito de promover atividades comunitárias relativas à leitura e à partilha de livros. Seu futuro ainda está por ser determinado e Locke espera ver instalações bem-sucedidas das bibliotecas por toda a Nova York. Com informações do The Atlantic Cities.
Redação CicloVivo
Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/4413/arquiteto_norteamericano_usa_cabines_telefonicas_como_biblioteca/