Há cerca de dois anos, editoras como a Harlequin ainda causavam surpresa ao anunciar a criação de um selo dentro de suas editoras dedicado exclusivamente aos livros digitais. Agora, cada vez mais editoras tradicionais estão se aventurando a criar selos destinados somente à publicação de ebooks – ou, pelo menos, lançados inicialmente em ebook – tais como: Penguin, Kennsington, Random House, F+W Media e HarperCollins. O acesso imediato dos leitores ao conteúdo e a espera reduzida dos autores para verem suas obras atingirem o mercado são vantagens que acabam por agradar os dois lados.
Ainda que os editores vejam os selos digitais como uma forma de divulgar novos autores e relançar livros que estão fora de catálogo, fazem questão de ressaltar que publicam os ebooks com a mesma energia dedicada aos livros impressos. “As mesmas equipes que trabalham com livros impressos trabalham na Impulse”, diz Lucia Macro, que administra a Impulse, selo da HarperCollins.
Os tipos de contrato variam de editora para editora, a Carina Press (da Harlequin), por exemplo, oferece royalties de 70% sobre os ebooks para os autores que abrirem mão do pagamento adiantado.
Além de romances, contos e novelas também fazem parte da lista de títulos da maioria desses selos e são os que mais crescem em popularidade.
Fonte: http://blog.crb6.org.br/