É o título deste folheto de literatura de cordel que tem grande aceitação dos alunos do projeto e dos estudantes em geral. O cordel, escrito em décimas de sete sílabas, foi musicado no estilo de coco de embolada e é apresentado com o refrão: Não quero saber de droga/Porque droga não faz bem/Sedroga fosse bacana/Não tinha o nome que tem. O texto muito rico serve como fonte para reflexão sobre a questão da droga, da violência e do crime no brasil e abre espaço par a discussão e a conscientização dos alunos em relação ao não uso de drogas. Veja a capa do cordel e algumas estrofes:
Craque para mim é Zico,
Kaká, Ronaldo e Romário,
mas o craque do otário,
faz o cara pagar mico.
Fica só batendo bico,
não consegue trabalhar,
também não quer estudar,
pois não se concentra em nada.
E até a namorada
resolve lhe abandonar.
Os amigos de verdade
troca pelos viciados,
mas sabe que entre os drogados
não existe amizade.
Só existe crueldade
morte, crime e coisa feia.
E, preso naquela teia,
sabe que vai se dar mal,
ou leva um tiro mortal,
ou vai parar na cadeia.
Um conselho eu vou deixar
pra você que nunca usou:
“Quem nunca experimentou
não queira experimentar”.
Pois se você aceitar,
vai perder a juventude.
Se precisar, seja rude
com aquele cidadão,
aprender a dizer “não”
é também uma virtude.
Não queira ser um pamonha,
se decida a estudar,
ou então vá namorar
com o amor que você sonha,
invés de fumar maconha,
que é coisa que não convém,
siga pro lado do bem,
que você não se engana,
Se droga fosse bacana
Não tinha o nome que tem.
José Acaci
joseacaci@hotmail.com
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