Outra vez, vê-se o povo sublimar
A memória do poeta Marcolino,
Entoando-lhe, na missa, o mesmo hino,
Tabira, uma vez mais, cedendo o altar.
A cidade que aceitou concelebrar
A missa-homenagem, a cada ano,
Mantém, determinada, o mesmo plano
Concebido pelo emérito padre Assis,
Num momento para ele o mais feliz,
Assim como para todos, sem engano.
No sábado terceiro de setembro,
Tal como a cada ano acontece,
Na igreja de Tabira, ao que me lembro,
Falta espaço para quem quer fazer prece.
A família Marcolino comparece
Unida, para a todos abraçar,
Contentíssima em poder testemunhar
O estremado amor do tabirense
À memória do poeta um sumeense,
Que o nordeste sempre soube admirar.
Luiz Nunes