É
na dureza da vida
De
uma vida tão sofrida
Que
tu estás a vencer
E
sem nenhum quebra-galho
E
também nenhum trabalho
Como
tu estás a viver?!
E
é neste teu sofrer
Neste
teu sobreviver
Que
tu mostras que és capaz
De
vencer os empecilhos
E
com tua mulher e filhos
Vão
sempre buscando a paz!
Papel
de mãe já fizeste
Pois
quantas vezes puseste
No
filhinho a frauda enxuta
E
à noite ao levantar
Para
ao filho acalentar
Tu
não mediste a labuta.
Fizeste
até o mingau
E
as fraudas no varal
Estendeste
pra enxugar
Talvez
se tivesses peito
Tinhas
até dado um jeito
Para
ao filho amamentar
Com
teus filhos jogas bola
Pelo
chão deitas e rola
Com
eles viras menino.
Sê dos teus filhos um amigo
Pra
livrá-los do perigo
De
escolher um mal destino.
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Quando
estás ao pé da pia
Te
serve de terapia
Aquela pilha de pratos
Que
vais lavando e enxugando
E
assim vais meditando
Pra
melhorar os teus atos.
Tu
que abraçaste esta vida
Pra
viver com tua querida
U’a
vida de altos e baixo
Precisas
de muita fé
Pois
pra se manter de pé
O
cabra tem que ser macho...
Tu
és mesmo o co-autor
Da
obra do Criador
Que
quer sempre tua ajuda
Sê
então pros filhos teus
A
Face do nosso Deus
Para ver se o mundo muda...
Mas
quem é esta figura
Que
o poeta aqui procura
Definir
mas nunca vai
Conseguir
nem descrever
Esta
figura é você
Meu
estimado PAPAI.
Peça
a Deus em cada dia
Muita
paz e alegria
E
saúde pro seu pai.
O
Filho que valoriza
O
seu pai nunca agoniza
E
nas trevas nunca cai.
(DIA DOS PAIS) agosto/97
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